Deitada num banco, olhando pro céu azul eu avistei um pássaro. Por um segundo me peguei pensando em como era bonito ver aquele passaro voando, tão convicto de si, movimentos precisos e sempre reto. Depois de um tempo comecei a pensar se toda aquela perfeição não era apenas um artíficio da distância. Não é possível algo ser tão pefeito assim. Claro que aquele passaro não estava voando reto e muito menos tinha movimentos tão precisos e convictos, alguma hora ele deve ter se encontrado com uma corrente de ar que o fez bambear e talvez quase cair, ele deve ter desistido de caminhos antigos e escolhido novos caminhos com novas perspectivas. Pra mim tudo no pássaro era perfeição, mas pro pássaro era difícil demais estar ali.
J. Assis
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